Qual é o dia da mulher? Celebramos
em oito de março o dia da mulher, porque recordamos às operárias
que em 1857 morreram assassinadas em Nova York, por reivindicarem melhores
condições de salário e trabalho. Mas nossa homenagem não pode limitar-se a
recordar uma tragédia. Devemos entender que a melhor homenagem é continuar a
luta.
Temos que reivindicar e
apoiar a luta de todas as mulheres, por sua liberdade, melhores condições de
trabalho, salários dignos e, sobretudo, pelos seus direitos.
Se quisermos continuar celebrando oito
de março como o Dia da Mulher, devemos celebrar este dia como o Dia da
Mulher, da mulher que luta pelo reconhecimento de seus direitos e por melhores
condições de vida para toda sua família.
A mulher já foi muito discriminada
tanto legal quanto socialmente no trabalho ao longo dos séculos, sendo oprimida
não só como trabalhadora, mas também como mulher e mãe.
Em cada país surgem leis de
proteção para o trabalho, segurança para as mães e os seus filhos e direitos
políticos. No Dia da Mulher as mulheres devem se organizar e manifestarem-se
contra a opressão e reivindicar a efetivação dos direitos assegurados a todos
os cidadãos.
A comemoração do Dia Internacional
da Mulher tem sido importante para a divulgação das questões de gênero e
sensibilização de políticos para a situação da mulher no Brasil.
Mesmo com muitos avanços, no
momento, a preocupação maior é quanto à violência contra a mulher, inclusive a
violência doméstica, em 2001, perto de 6,8 milhões de mulheres sofreram
algum tipo de violência (pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo
).
As mulheres têm conquistado, mesmo
que lentamente, direitos e deveres sociais que precisam ser preservados.
O movimento de mulheres
inicialmente foi silencioso e sutil. Mas a indignação das mulheres as
fortaleceu para continuar em busca do reconhecimento de sua igualdade e mais
tarde para a importância de se voltar o olhar para as diferenças entre os sexos
de forma democrática.
Mas quem são estas Mulheres? Elas
são costureiras, médicas, professoras agricultoras, cozinheiras,
enfermeiras, empregadas domésticas e voluntárias.
Mas entre estas mulheres, quem são
as voluntárias que doam uma parte do seu tempo para apoiar outras mulheres?
São mulheres comprometidas com as
causas sociais e políticas, algumas destas muitas vezes pobres e com pouca
escolaridade, mas isso não as impede de dedicarem seu amor a outras mulheres,
de reivindicarem direitos e orientarem as famílias, que lutam junto com elas
por melhores condições de vida, como as nossas líderes da Pastoral da Criança.
Líder, você faz parte da luta das
mulheres e o seu trabalho desenvolvido nas comunidades, acompanhando as
famílias, orientado mães e gestantes, fortalece a luta que é de todas as
mulheres, principalmente no reconhecimento dos direitos, incentivando a
organização das comunidades e a participação de todos na construção de um mundo
mais justo e fraterno.
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