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O Brasil é um país de grandes contradições. Apesar de seu extenso território, riquezas minerais, matéria-prima e recursos humanos, que o fazem ser a 10ª maior economia mundial em números absolutos, segundo o Banco Mundial, há ainda muita fome, miséria e pobreza no país.
Felizmente, a taxa de pobreza no Brasil atingiu, em 2005, o menor patamar desde que esse indicador começou a ser medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 1992. Houve redução também na pobreza extrema. Mas a desigualdade econômica e a injustiça social atingem diariamente um terço da população brasileira1. No Brasil, os 10% mais ricos ficam com 45,8% da renda e os 10% mais pobres ficam com 0,8% da renda2.
Essa desigualdade afeta principalmente mulheres e crianças. Quase metade das crianças brasileiras menores de seis anos (48,6%) são pobres. Do total de 19.767.600 crianças nessa faixa etária, 9.607.443 de crianças pertencem a famílias cuja renda é igual ou inferior a dois salários mínimos, de acordo com dados do censo IBGE 2000.
A cada ano, 100 mil crianças menores de cinco anos morrem no Brasil3, a maior parte em comunidades pobres, por causas que poderiam ser facilmente prevenidas se as famílias tivessem recebido orientações de saúde, nutrição, educação e cidadania.
Apesar dessa grande desigualdade social, nas últimas décadas houve avanços que podem ser comemorados. De 1990 a 2006, houve uma redução de 65% no número de mortes de crianças com menos de cinco anos de idade4.
Reduzir a mortalidade infantil e a desnutrição continuam a ser um desafio, por continuarem a fazer vítimas principalmente nas regiões Norte e Nordeste e nas comunidades indígenas e quilombolas. Mas em todas as regiões do Brasil problemas como a anemia e o sobre peso estão atingindo crianças de todas as classes sociais.
Segundo dados do Censo Demográfico, no ano 2000, havia no Brasil 16.375.728 crianças menores de 5 anos. Em 2006 (PNAD/IBGE), esse número diminuiu para 14.665.000, uma redução de 1.710.728 crianças,em apenas 6 anos.
O Estado que mais chama a atenção é o Rio de Janeiro, onde ocorreu uma diminuição de aproximadamente 300 mil crianças nesse período. No ano 2000 havia 1.221.148 crianças menores de 5 anos e, em 2006, apenas 931 mil.

Rede de Informação PDF Imprimir E-mail

REDE DE INFORMAÇÃO

A Pastoral da Criança, desde o início as suas atividades, buscou formas eficientes para mensurar os resultados das suas ações. Para isso, foi desenvolvido um Sistema de Informação, acessível pela Internet, que pode ser consultado pelo público em geral. Com essas informações é possível avaliar as ações desenvolvidas, definir objetivos e motivar os voluntários.

Os líderes comunitários anotam em seu caderno informações sobre as crianças e gestantes acompanhadas. Na Reunião de Reflexão e Avaliação Mensal, eles registram esses dados nas Folhas de Acompanhamento e Avaliação das Ações Básicas de Saúde, Nutrição e Educação (FABS), que são enviadas para a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança e alimentam o Sistema de Informação com os dados.

A cada três meses, as informações são devolvidas às comunidades sob a forma de um Relatório Trimestral, parabenizando pelas conquistas, alertando para os riscos e orientando sobre como melhorar as ações que não obtiveram bons resultados.

Os Relatórios Trimestrais estão disponíveis no site www.pastoraldacrianca.org.br, link Sistema de Informação. Nele são encontrados dados como o número de crianças, gestantes e famílias acompanhadas, a porcentagem de crianças e gestantes desnutridas, a taxa de mortalidade infantil e na infância, o número de crianças nascidas

Onde Atuamos








A Pastoral da Criança
está presente em todos os estados do Brasil, em 4.066 municípios e 42.314 comunidades.